domingo, 8 de agosto de 2010

Seu fantasma me reconhece,
um suspiro devora seu belo rosto
aquele, cansado,
sombreado de bondade, é onipotente.
Seu corpo não se move...
Num sonho finalmente se esquece de seu vigor.
Aquele vociferante jubilado que eu não reconheço mais,
que a minha sagrada libredade quebrou.
Sua boca silenciosa, seu peito
adormecido que carinhosamente aguarda a doce vontade.
Seu corpo não se move mais.
Num sonho em que se esquece de seu vigor.