A minha dor,
aminha dor é um convento ideal
cheio de claustros, sombras, arcárias
Aonde a pedra em convulsões sombrias
tem linhas dum requinte escultural
(...)
Neste triste convento onde eu moro,
Noites e dias, rezo, grito e choro
E ninguém ouve, ninguém vê, ninguém...
(Florbela Espanca)