"Sentia mesmo que era mesmo diferente, sentia que aquilo ali não era seu lugar"...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
São 6 da manhã de Natal
Sem escuridão
Sem reflexões por aqui
Deitando face a face em seu abraço gelado
Tão doce e tão trágico
como um matadouro
Você pressiona a faca contra o seu coração
E diz:
"Eu te amo tanto que você deve me matar agora"
Se eu fosse seu vampiro
Breve como a lua
Ao invés de perder tempo
Nós teríamos um ao outro até o amanhecer
Se eu fosse seu vampiro
A morte não espera por ninguém
Segure minhas mãos em volta do seu rosto
Porque eu acho que nossa hora chegou
Ferindo seu sorriso
Com minha língua em forma de espada
E o buraco é onde o coração está
Nós construímos este túmulo juntos
Eu o preencherei sozinho
Do outro lado da cerca
Tudo está escuro, não há volta
Lençóis manchados de sangue
Na forma do seu coração
Isso é quando começa
Lençóis manchados de sangue
Na forma do seu coração
Isso é quando começa
Isso é quando termina
Aqui vem a lua... de novo
São 6:19 e eu sei que estou pronto
Me dirigir para fora da montanha
Você queimará e eu comerei suas cinzas
Será impossível seduzir um cadáver...